Aperto no <3

Tem dia que acordamos diferentes. De pá virada, com o humor em baixa por nenhum motivo. Nas mulheres isso se chama TPM, e pra mim é o mau humor que precede a saudade.

Uma foto foi o suficiente para causar um estrago maior do que eu esperava. Eu não sabia que ainda podia sentir isso. As vezes sinto vontade de desistir de tudo e simplesmente ir para onde eu estava, seguro.

Dia após dia faço uma analise detalhada do que aconteceu. Até contratei um ajudante pra isso.

Estou muito confuso. Não sei mais quem sou, e nem o que quero.

Preciso pensar um pouco mais.

O velho e o moço

Texto meu, retirado de uma redação redigida em 13 de maio de 2007. E sim, o título é inspirado na música do Los Hermanos.
Preservei os mínimos detalhes do texto e não fiz nenhuma correção.
E não sei porque tinha escrito, muito menos guardado.

O Moço gostava da vida, nenhum pouco acanhado, e não gostava de trabalho. Um dia estava em sua casa quando avistou pela janela um Velho senhor que passava pela rua, e percebeu que ali ele passava todos os dias, sem destino, sem partida.
Um dia, vaidoso como só ele, resolveu perguntar para onde o Velho ia, pois passava todos os dias, sempre ao soar do sino da velha Igreja aos fundos da rua que espantava os pássaros das várias árvores de sua rua. O que o Moço não esperava era que o Velho de estatura mediana , franzino e de barba longa, responderia sem alguma delicadeza com sua voz forte, que, ele passava ali para ver o quanto o Moço era preguiçoso e passava o dia inteiro em sua pequena casa cinzenta e úmida que guardava uma bagunça sem fim no quintal, que seu primo mais novo deixara ali.
O Moço irritado, voltou a sua casa, e pela primeira vez viu entre as grades do portão marrom, o quão era desarrumada sua casa. Na mesma hora pensou na situação e lembrou da voz grave do velho, e refletiu: -- Tenho que mudar! Ainda a noite, o Moço arrumou toda a sua casa, e no dia seguinte a pintou de azul.
No outro dia, ao soar do sino, o moço acorda com aplausos do Velho, que visivelmente contente, abria um sorriso amarelo e aberto e disse: - Meu amigo, quando eu tinha a sua idade, eu era igual a você. Não gostava de trabalho, vivia em festas. Hoje veja como estou. O que posso fazer de útil é perambular pelas ruas a procura de pessoas iguais a mim, que não tem interesse em mudar, e agora, eu posso dizer que, eu fiz algo de útil na vida. Hoje eu sei, o quanto perdi com a sensação de utilidade.
Comovido com os dizeres, o Moço resolveu trabalhar, seguir uma vida saudável e pensou o quão o Velho poderia ter parecido consigo, e decidiu que não morreria inútil, e descobriu que mais que festas, a vida pode ser mesclada ao trabalho, para ser feliz.

Por debaixo dos panos

Na empresa onde trabalho sempre existiu um comportamento que nunca consegui entender e que parece ser a tendência de ação de qualquer profissional.

Quando existe um problema, ele há de ser dito para a empresa inteira, menos para quem é o responsável pelo problema.

Um exemplo: quando alguém está para ser demitido por baixo rendimento, não há nenhum tipo de conversa entre o funcionário e o responsável. Quando está tudo pronto para a demissão, na hora de assinar a rescisão, é a hora do funcionário saber o que está acontecendo com sua vida.

Ou quando há alguma mudança de subordinação, simplesmente vomitam a informação e é isso.

Por que isso?

Por que não há uma transparência nas decisões tomadas envolvendo as vidas dos funcionários?

Por que não perguntam quais são as dificuldades, facilidades, opinião e o principal: se querem isto.

Alguns poucos, que teoricamente se beneficiariam com o resultado, arquitetam tudo as escondidas, e tratam o assunto com seus responsáveis que são coniventes com a situação e fazem acontecer por debaixo dos panos, sem ninguém saber.

E sem contar a falta de valorização de novas ideias, que não existe.

E que o sonho, de que todas as empresas sigam o modelo de valorização do profissional, continue.

Novos desafios

É tão bom trabalhar em algo que a gente gosta! É uma sensação inexplicável.

Além da minha profissão, que curto pra caramba, recentemente trabalho em um projeto em que almejei em outra oportunidade, porém peguei outro de maior desafio e reconhecimento menor. A experiência foi muito boa, porém foi algo que me desgastou.

O projeto no qual trabalhei, que inclusive já finalizei e a partir de agora somente dando assistência, consiste em um padrão diferente dos projetos desenvolvidos normalmente e isso me inspira.

Sou vidrado em coisas novas, novos desafios e conhecimentos novos e a chance de participar deste novo projeto me motivou muito como profissional.

Projeção do projeto (Foto: Divulgação)

O projeto em si, trata do conceito voltado ao público classe AB da rede de lojas e tudo o que conhecemos como padrão de loja é diferenciado.

Terminei o projeto com louvor, e acredito que nada dará errado na execução deste projeto.

Tokusatsu

Eu morava em um lote de aluguel na vila nova com minha mãe e meu padrasto. E no mesmo lote moravam a família dona do lote com o filho que devia ter mais ou menos minha idade.

Éramos bons amigos.

Brincávamos de tudo quanto é coisa de criança. Bola, Lego, coleções de carrinhos e etc. Inclusive em uma noite, brincando de bola ele a acertou nas minhas costas e eu cai. Ao cair, quebrei o braço (só uma lembrança atoa).

Um dos nossos maiores passatempos era assistir os programas tokusatsus e animes que passavam na extinta Rede Manchete. O mais marcante era o o Esquadrão Especial Winspector.

Era um tokusatsu do tipo Spectreman, Jiraia, Jiban... Jiban aliás que foi o antecessor do Esquadrão Winspector na cronologia do Metal Hero.

Veja um episódio:

A cena onde o Fire tira o capacete é a mais foda e épica!

Crônicas de algum lugar 2

"[…] Do alto do avião Latécoère, a uns 1200 metros de altitude, vi cidades de colonização, cidades retilíneas ou fazendas de traçado em forma de tabuleiro e vi também postos avançados. Um posto avançado é uma casa rodeada de laranjeiras plantadas com regularidade em grupos de cinco e,  em seguida, algumas trilhas que seguem em direção a um bebedouro e depois ao campo e de lá aos locais onde estão os rebanhos. A planície se estende á sua volta. Onde está o vizinho? Onde se localiza um possível centro de abastecimento? Onde está o médico? Onde está aquela jovem a quem gostaríamos de amar? Onde está o carteiro que trás a correspondência? Nada. Não existe esperança, a não ser em si mesmo."

Le Corbusier, Precisões

Breve cronologia de algum lugar

Anulfo de Caríntia

Neandertais deixaram seus vestígios, desenhos e restos de abrigos perpetuadas numa região de densas florestas temperadas não tão conhecido na Idade Média onde 190 mil anos depois Arnulfo da Caríntia instaurou um golpe de estado, e destituiu seu tio, Carlos o Gordo ou Carlos III do reinado da França nórdica e sudoeste da Alemanha, neste ultimo, fazendo suas influências chegarem até pouco depois da região da Baviera.
Combateu os Eslavos e 'homens do norte', e num plano de audácia para extensão do seu reino para o oriente, citou uma região estratégica para seu plano, o tímido povoado de Vvigmara. Não obteve êxito em seu plano, foi em direção ao sul, onde foi coroado Rei da Itália, consagrado pelo Papa Formoso. Ao caminho para afirmar sua autoridade no centro italiano, ficou paralítico, ao mesmo modo que seu pai e morreu em Baviera em 899.

Um castelo da idade medieval

Nesta época, ter grandes castelos e feudos era símbolo de poder e status, vivendo uma vida de luxo e suas vontades sempre sendo feitas pelos seus servos, enquanto quem fazia o feudo prosperar vivam em cabanas de palhas em uma vida medíocre e miserável e sempre sem nenhuma perspectiva de prosperidade. Aliás, a Ascenção social não existia.
Eslavos que tentavam, vez ou outra, invadir a região da Bavária. Está no costume deste povo, ser fiel ao seu ideal e a rivalidade com vizinhos.
Os Eslavos tinham um modo de vida, em relação aos feudos, relativamente dividida entre o líder, exército e restante da população.

Servos enriquecendo seus
senhores

Otto III tentava afirmar o Império Sacro-Romano no final do século X e século XI, tomando o Castelo do conde de Weimar, onde se havia maior resistência no Reino da Turíngia.
Anos antes, Leif Eriksson havia descoberto a Vinland, mais tarde chamado de América, tendo em concepção  a parte posterior à Groelândia. Chegaram até a fixar um pequeno povoado na região da Terra Nova, mais especificamente L'Anse aux Meadows, mas os Vikings abandonaram sua nova terra descoberta.
A influência da igreja no sul europeu era o que marcava as características sociais e em tudo que produziam. Todos importantes administrativos tinham seus prédios semelhante aos prédios das igrejas. Não equivalentes, sim semelhantes. Grandes castelos da época tinham seus halls que lembravam as naves das igrejas daquela época.

Casa Estatal de Construção
em Weimar

Chegando a quase 1.000 anos depois destes eventos, um berlinense se estabelece na região onde antes se morou Friedrich Schiller, e assumiu a Escola de Artes Aplicadas de Weimar por conta do sentimento patriótico que a Alemanha estava vivendo nesta época, Escola financiada pelo governo local. Ele havia sucedido a direção da escola no lugar de um Belga, que perdeu o cargo justamente pela sua nacionalidade e a renomeou posteriormente para Casa Estatal de Construção, ou simplesmente Casa Construída.
Mas justamente quem o influenciou a ser nomeado diretor da Escola de Artes o forçou a acabar com tudo antes de tentar se mudar para duas outras cidades buscando apoio financeiro e político.
Deste centro surgiram outras 20 pessoas que foram influenciadoras e influenciados pelo Casa Construída, e de certa forma influencia todos grandes, e importantes centros urbanos construídos.

Idéias legais revolucionam a forma de se olhar a vida

Estamos em uma sociedade onde muito se fala da questão Organico vs. Sintético.
Hoje vi um dos melhores exemplos de visualização material desta batalha.

Dark Rift por Oglo + PPil / © Emmanuel de France

Esta é a Dark Rift ou em uma tradução literal para português, Fenda Escura, onde do lado esquerdo vimos o que é natural, o que foi produzido pela terra, o que é orgânico, e do lado direito vemos traços "high tech" de formas feita por humanos.
Uma obra futurista e bem elaborada pelos grupos de arquitetura Oglo (França), representada por Emmanuel de France e pelo grupo /PPil (França) e foi instalada em Município de Ponte de Lima em Portugal.
Ao passar pela trilha de uma espécie de cascalho escuro o visitante é induzido ao refletir sobre a interferência humana nas obras naturais, e a decidir qual é a melhor opção para nossas vidas.

'Campo de maçãs' em primeiro plano
e o homem se energizando
logo atrás

Bem, não fui ao local, mas pelas fotos... prefiro o orgânico!
A equipe de profissionais que elaboraram a obra é extensa, cerca de 13 pessoas trabalharam em cima da ideia simplista, mas muito bem desenvolvida.
Nas páginas de internet que tratam de arquitetura, o projeto é bem explicado na sua essência. Mostrando todas as etapas de produção e fabricação das peças utilizadas no projeto, detalhando cada metal em cada posição da 'árvore' fictícia do campo e ainda a montagem da mesma no terreno.
Para quem gosta de refletir sobre as obras humanas que conversam com a natureza, uma boa pedida é conhecer os trabalhos destes dois grupos de arquitetura que sabem muito bem o que fazem e com muita qualidade.
Vale a pena conferir.

Uma breve história política de Goiás

Goiás tem uma situação política muito atípica.

Pelo menos nos últimos 28 anos a campanha política no estado sempre foi polarizada entre o PMDB de Iris e Maguito contra o PSDB de Marconi e cia. Enquanto o PMDB esteve no governo estadual, quem regia o governo federal era o PSDB e outros com caráter oposicionista, e nos ultimos 12 anos, o PSDB esteve no poder estadual e apenas durante 4 anos tiveram laços estreitos, e depois o estado enfrentou duras épocas com o governo Lula.

Nos primeiros 16 anos, o PMDB dominou todos os cargos, até acontecerem as privatizações de Cachoeira Dourada, Corumbá e a quebra da Caixego.

Daí vieram os azuis, a partir de 1998, mas deixaram seqüelas também. Um estado semifalido, com a CELG na lama, venderam o BEG e censuraram a imprensa.

Nos últimos 4 anos, vivemos um hiatus na política goiana. Entrou um Governador que foi eleito pelo Marconi, mas quando no poder, descobriu que o estado estava quebrado e então teve de se humilhar aos velhos dinossauros do PMDB.

Isso aí é briga de cachorro grande

No ultimo domingo estive analisando o embate político local e comparando-o com a política nacional e chegue a conclusão de que nosso querido estado de Goiás é praticamente independente do governo Federal. Exemplo disso foram os últimos 8 anos em que o Presidente Lula esteve no poder. Durante o primeiro mandato o Presidente foi inimigo declarado do governador estadual daquela época, o Marconi Perillo. Já no segundo mandato, aos dois primeiros anos Lula esqueceu Goiás por conta do governador eleito ter sido um pupilo de Marconi, mas como Lula viu que Alcides Rodrigues tinha entrado em um grande conflito com o ex-governador, então Lula deu algumas ajudas, mas nada muito significativo, somente vi o Presidente agindo em Goiás para ajudar (a custo de ouro) a desatar o nó cego da CELG.

Dito isso, visto que nos primeiros anos de governo Lula, a relação entre o tucano e o petista era a mais harmoniosa possível, onde Lula ainda chegou a elogiar o jovem governante pelo seu trabalho em Goiás. Mas isso mudou, principalmente depois que Marconi virou senador.

Nestes 8 anos, não lembro de muitos momentos em que Lula saiu de ali, Brasília (250 km) para a nossa gloriosa capital Goiânia. O que dirá de nossos Ministros?

Orlando, do Esporte, veio a Goiás e prometeu nos a Copa do Mundo em 2014... Era para não acreditar?

Só tive a noção do grande conflito entre Goiás x Governo Federal quando saiu o resultado das sedes da Copa do Mundo. Apesar do futebol goiano estar entre os 8 maiores do país, ter times em série A do brasileiro, série B, um estádio que é muito utilizado pelos nossos times e que não vai ficar no desuso, quase 2 milhões de habitantes, renda per capita acima da média nacional, clima mediano e ainda sim... Cuiabá foi escolhida. Me digam onde Cuiabá é melhor que Goiânia? Na safra de trigo? Na quantidade de cabeças de gado? Isso não enche estádio. Cuiabá é melhor do que Goiânia, segundo a FIFA, CBF e Governo Federal porque o governador do Mato Grosso é um dos maiores aliados de Lula e cunhado do Ricardo Teixeira (presidente da CBF), e essa é uma história que a maioria dos goianienses não vão engolir. Quero ver quando Eslovênia e Suiça jogarem no tal do 'verdão' no calor de 40º C. Certamente o poder político fara de tudo para só terem jogos de times africanos naquele local.

Esse foi o primeiro grande alerta que tive sobre o caos da nossa política.

Dias atrás o Presidente subiu no palanque junto aos seus candidatos, entre eles o candidato ao Governo de Goiás, o Iris Rezende, e disse ter sofrido muito nos últimos anos por conta dos três senadores que representavam Goiás serem da oposição (dois do PSDB e um do DEM) e não conseguiu viabilizar recursos para o estado por conta destas rivalidades.

Esperem aí! Isso está muito errado, e não interessa para o lado de quem! Oposição tem de ser oposição para fiscalização dos projetos e atos do governo, e não para barrar verbas de obras. Isso serve tanto para os Senadores como para o Presidente. O povo está acima das briguinhas adolescente-políticas, e não podemos ficarmos a mercê das verbas barradas pelo senado ou pelo governo.

E tudo encaminha para continuar assim como está atualmente, Goiás contra o Brasil. A Dilma, seguidora fiel do Lula disparada nas pesquisas, assim como Marconi está na frente do Iris, sendo que o Lula, com 80% de aprovação não consegue emplacar a candidatura do ex-prefeito de Goiânia.

Iris está praticamente sozinho. São poucos os goianos que votarão no Iris por causa do Lula. Afinal devido ao tempo de esquecimento que o estado viveu enquanto PT nacional e PSDB estadual brigavam, o PMDB estadual acabou se beneficiando da força política que já tinha no estado.

Quando o Lula chegou ao poder, ele nomeou como Presidente do Banco Central o Henrique Meirelles, que tinha sido o deputado Federal mais bem votado de Goiás, e sempre tivera representado o PSDB. Até no ano passado, isso poderia ser contado para amenizar a guerra e o estado não ser tão prejudicado. Mas eis que Meirelles, principal apoiador de Marconi em 2002, se filia ao rival, PMDB em 2010.

Para os goianos, resta a fé de que um dia teremos um Presidente que irá olhar para o nosso Estado e irá investir no seu potencial.

Ah, as eleições...

Todo mundo odeia conversar sobre política, ainda mais em tempos de eleições. Os céticos dizem que 'todo ano é a mesma coisa' e que 'não vai mudar nunca', já os fantasiosos preferem acreditar que 'agora vai, agora o Brasil vai pra frente'. Em verdade vos digo, nem um nem outro.
Em um país com tanta representatividade internacional, não cabe o radicalismo. Nossos amigos céticos podem dizer que, se a situação no Brasil estivesse boa, o país precisava de crescer tanto quanto a China, Bolívia, Rússia. Mas vamos fazer um cálculo rápido:
Se em um ano, um país tem 1 Bilhão de dólares como PIB, e no final do ano ele dobra esse 1 Bilhão para 2 Bilhões, este país teve um crescimento de 100%.
Já, se este mesmo país se tem os mesmos 2 Bilhões de dólares, e no final do outro ano ele consegue mais 1 Bilhão, significa que ele cresceu apenas 50%.
Isso dá outro aspecto no US$ 1 Bilhão de crescimento.
Este é só um exemplo rápido.
Não é porque a China, Bolívia e Rússia tem uma porcentagem maior de crescimento que a situação destes países e seus habitantes são melhores. Quase sempre isso é certeza de que a situação interna está um caos.
Números de crescimento são frios, e não devem ser usados para comparação sem se levar em conta outros inúmeros fatores que diz se realmente a situação no país é realmente boa.

Os mini-pescadores do xerume

Na China a imprensa é totalmente controlada pelo governo, e este governo poderia muito bem maquiar os seus números de crescimento para que os grandes investidores mundiais procurassem seu país. Ainda podíamos levar em consideração as grandes diferenças de níveis sociais e econômicos daquele local, como as potencias da China, Pequim e Xangai, comparada às regiões miseráveis daquele país, onde criancinhas pescam o peixe que vão comer no almoço em meio aos xerumes dos córregos que passam perto dos grandiosos depósitos a céu aberto de lixo e esgoto chineses.
E isso se repete na Rússia também e na maioria dos países que tem a taxa de crescimento tão acima do nosso país.
Aqui no Brasil, se uma mulher não tem condições de pagar um hospital particular para fazer um parto, o pior que pode acontecer é ela ter todo o acompanhamento (pré-natal) e o próprio parto em rede pública, onde, se todas as recomendações médicas forem seguida, a gravidez será um sucesso. Na China normalmente os partos são feitos em manjedouras, a la menino Jesus.
Aqui, qualquer doença procuramos os CAIS, Posto de Saúde da Família, ou qualquer outra instituição pública de saúde mais perto. Na China para melhorar de saúde, você mesmo colhe as ervas que nascem aos arredores das casas chinesas.
O nosso Brasil é o país mais desigual do mundo, porém na China, onde a desigualdade não é tanta, os pobres daquele país ficam dias sem comer, imagina os ricos, que não estão tão acima dos pobres!
Aprendemos sempre a ter desgosto com nosso país, a reclamar de tudo que se é produzido pelo nosso povo, a reiterar sempre que não temos cultura própria, que todo brasileiro tenta levar vantagem em tudo. Espera aí, quem no mundo não tenta levar vantagem em nada?
Nosso povo tem nossas riquezas, tem nossos valores, nossas culturas e o q a maioria dos povos não tem, a diversidade e o bom convívio com ela.
Penso eu com meus botões que o que realmente não temos é patriotismo.
Patriotismo suficiente para comparar todos os candidatos em uma eleição de modo imparcial, sem julgar sem provas por um ato que o 'povo' diz que esse candidato cometeu. Ou patriotismo suficiente para votarmos em um candidato pelas suas propostas e decisões e não escolher o 1º ou o 2º colocado em uma pesquisa eleitoral, dizendo que se votar no 3º, irá perder seu voto. O voto não é perdido e você ajudou a escolher o melhor candidato.
Pensem com otimismo, mas não fantasiem. desconfiem de todos, mas não fechem a cabeça. E lembrem-se, em um período de escolhas importantes, talvez a 3ª ou a 4ª via são as melhores opções.